Não deve ter sido fácil para os senhor Juvenal tomar a decisão de vender o jornal, de 1907 até 1946 são quase quatro décadas completas sendo proprietário e dirigindo A Alvorada, algo pouco frequente na história do jornalismo nacional.
José não seguiria com o negócio familiar, então para seguir com o projeto Juvenal buscou entre os colaboradores e trabalhadores, que sabendo da situação se juntaram num pequeno grupo para assumir o controle d’A Alvorada, com a ideia de atualizar o jornal, mas mantendo vivo o programa original do jornal e o seu papel como difusor da vida social da raça negra de Pelotas.
Os fundadores originais, Durval e Juvenal Penny, eram sempre recordados nos seus aniversários e no aniversário do jornal, assim como Antônio Baobab.
Rodolpho Xavier seguiu colaborando e escrevendo no jornal até o final.
A partir de 1946 o jornal passa a ser propriedade de um grupo de colaboradores entre os quais estão Rubens Lima, Carlos Torres e Armando Vargas.